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 5 dicas para gerar mais capital de giro para a empresa

O capital de giro é um recurso primordial para manter as operações em funcionamento, responsável por financiar o giro dos negócios como produção, vendas, estoque e ouros

O capital de giro é um recurso primordial para manter as operações em funcionamento, responsável por financiar o giro dos negócios como produção, vendas, estoque e ouros. Segundo Rogerio Santini, gestor financeiro e CEO da Assessmoney, empresa focada em obtenção de crédito, investimento e administração de pequenas e médias empresas, a ausência de visibilidade clara sobre a tesouraria representa um dos principais problemas de todo empresário, visto que compromete todo o planejamento orçamentário e distorce toda a visão sobre o quanto o negócio vem efetivamente “se pagando”.

Para que os empresários possam ter mais segurança e transparência sobre a mencionada visão do caixa do seu negócio, Santini dá algumas dicas de como gerar mais capital de giro para sua empresa ou para quem pretende abrir uma.

1. Realize um diagnóstico com foco no caixa para se aprofundar em sua movimentação de tesouraria;

2. Estabeleça uma política de contas a pagar e contas a receber, cujas premissas sejam suficientes para proteger eventuais desencaixes entre os prazos médios de pagamento e recebimento!

3. Fuja das dívidas de curto prazo com taxas onerosas;

4. Procure comprometer o mínimo possível dos recebíveis de sua operação na concessão de garantias bancárias;

5. Tenha visibilidade periódica sobre o giro do estoque e a evolução de eventual inadimplência.

O especialista também alerta sobre o gerenciamento da chamada necessidade de capital de giro (NCG). “O objetivo desta gestão é minimizar a NCG através da minimização do Ciclo Financeiro através do nível de concorrência, poder de barganha dos clientes, poder de barganha junto aos fornecedores, tecnologia utilizada no processo produtivo e características da cadeia de produção", explica fulano.

Quanto maior for o ciclo financeiro, maior será a NCG. Além disso, ela também varia de acordo com o volume de negócios da empresa, que é dimensionado pelo seu nível de vendas. "Ocorrendo expansão ou retração das vendas, o volume de duplicatas a receber, estoques e outros ativos cíclicos aumenta ou diminui, respectivamente. Com isso, a NCG também aumenta ou diminui. Desse modo, a necessidade de capita de giro depende diretamente do nível da atividade, representado pelas vendas, e das características do giro do negócio, cujo efeito é medido pelo Ciclo Financeiro {Ciclo Operacional (Ciclo dos Estoques + Ciclo de recebimento de clientes) – Ciclo de Pagamentos}”, reforça Santini.


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